Ao contrário da visão tradicional da terapia, que acreditava ser necessário falar longamente sobre o trauma, chorar ou entrar em catarse, hoje sabemos — a partir do trabalho de autores como Gabor Maté e Peter Levine — que esse caminho não favorece a verdadeira liberação traumática.
A ciência tem mostrado que a chave está numa “musculatura silenciosa”: uma integração entre corpo, mente e emoção. A liberação não acontece pela força da vontade, mas por uma sabedoria interior que se manifesta quando o cliente aprende a observar e permitir esse processo.
Essa compreensão abriu uma ponte entre a neurociência contemporânea e tradições antigas, como a meditação e o yoga, que há séculos já reconheciam a autorregulação natural e a inteligência do corpo.
Autoria: Joelma Silva – Dev